ERVA CIDREIRA VERDADEIRA

Lippia alba

Descrição : Da família das Verbenaceae, também conhecida como alecrim, alecrim-do-campo, alecrim-do-mato, alecrim-selvagem, camará, capitão-do-mato, chá-da-febre, chá-de-estrada, chá-de-frade, chá-de-pedestre, chá-de-tabuleiro, chá-do-rio-grande-do-sul, cidrão, cidreira, cidreira-brava, cidreira-capim, cidreira-crespa, cidreira-falsa, cidreira-melissa, cidrila, cidrilha, cidró, erva-cidreira, erva-cidreira-de-arbusto, erva-cidreira-do-campo, erva-cidreira-brasileira, erva-cidreira-falsa, falsa-melissa, lípea, salsa-brava, salva, salva-brava, salva-do-brasil, salva-limão, sálvia, sálvia-da-gripe.
Planta de porte arbustivo, de 2 à 4 metros de altura, com ramos claros, longos e quebradiços que saem da base da planta. Folhas completas, ovadas, opostas, sem pecíolo, ásperas, verde-escuro. Na página superior e verde-pálido na inferior; Flores roseo-lilases que surgem na axila das folhas, ao longo. Toda a planta exala um odor forte, enjoativo, que lembra um pouco o odor da melissa.
Partes utilizadas : Folhas e sumidades florais.
Habitat: É nativa do Brasil. É encontrada em jardins e como medicinal.
História: É usada na medicina popular.
Princípios Ativos: Saponinas, taninos iridóides, flavonoides e alcaloides. O óleo essencial contém geraniol, neral, b-cariofileno, metilheptenona, citronelol, geranial, borneol, óxido de cariofileno, allo-aromadendreno, cis-a-bisaboleno, germacreno D, nerol, linalol, citronelal, limoneno, isobutilato de geranilo, cubenol, trans-ocimeno; butirato de geranilo, eugenol, I-octen-3-ol, copaeno, lipiona, alcanfor, dihidrocarvona, 1,8-cineol, citral, acetato de citronelol, p-cimeno, metildecilcetona, mirceno, metiloctil-cetona, a e b-pineno, piperitona, sabineno, a-terpineol, cimol, ácidos fenólicos, a-cubebeno.
Propriedades medicinais: Analgésica, ansiolítica, antiabortiva, antiartrítica, antiasmática, antidiarreica, antidispéptica, antiemética, antiespasmódica em cólicas hepáticas, anti-hipertensora, antigripal, anti-hemorroidária, antisséptica, béquica, calmante, carminativa, diaforética, desintoxicante, digestiva, emenagoga, estomáquica, expectorante, fortificante cerebral, do útero e dos nervos, hipnótica, indutora do sono, morfética, peitoral, relaxante do sistema nervoso, sedante gastrointestinal, sudorífica, sedativa.
Indicações: Afecções da pele e das mucosas, afecções hepáticas, catarro, cólica (dor de barriga), colite, dores musculares, dores reumáticas, enfermidades venéreas, espasmo, estômago, estomatite, flatulência, fluxo vaginal, gases, indigestão, insônia, laringite, náusea, recuperação pós-parto, resfriado, sistema nervoso.
Contraindicações/cuidados: Não deve ser usada por hipotensos. Constatou-se atividade citotóxica em cachorros, utilizando extratos etanólicos a 50% por via intravenosa.
Efeitos colaterais: Os efeitos tóxicos causados pela administração do óleo essencial tais como diarreia, náuseas e vômitos, só foram verificados em doses muito altas.
Posologia: Adultos: 2g de erva seca ou 4g de erva fresca (1 colher de sopa para cada xícara de água) de folhas e ramos floridos em decocto ou infuso até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs; Crianças tomam de 1/6 á 1/3 da dose, de acordo com a idade; 30g de planta fresca em infuso para banhos.
Precauções: Evitar seu uso em pacientes hipotensos. O óleo essencial pode provocar efeitos tóxicos, por isso se aconselha o uso tradicional em forma de chás e banhos.
Erva Cidreira
Superdosagem: O óleo essencial puro, em doses (muito) elevadas, causa intoxicação. Caso ocorra, além das medidas usuais para intoxicação, tratamento sintomático para vômito, cólicas e diarreia deverão ser instituídos e dieta zero.
Farmacologia: O único relato de estudo encontrado refere·se a citotoxidade de seu extrato etanólico a 50% em cães, por via intravenosa. O leque de óleos voláteis, alguns deles com atividade terapêutica já documentada, deveria despertar mais interesse dos pesquisadores. Toxicologia: Sem toxidade nas doses recomendadas e no modo terapêutico descrito; Vide efeitos colaterais

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