CANA DO BREJO


Costus spiralis

Descrição botânica
Planta da família das Zingiberaceae, também conhecida como canarana-do-brejo, cana-do-brejo, caatinga, cana-branca, jacuanga, pacová, jacuanga, cana-do-mato, jacuacanga, paco-caatinga, periná, ubacaia, ubacayá.
É uma erva que cresce nos brejos, de haste ereta, dura, até 2 metros de altura.
Possui flores rosas manchadas de branco, tubulares, por dentro amarelas bracteas cor de carmim.
Folhas alternas, oblongas, invaginantes, verde escuras ,com bainha pilosa e avermelhada na margem.
Parte utilizada: Colmo, hastes e folhas.
Habitat: É nativa do Brasil, aparece principalmente em brejos.
Historia: É usada tradicionalmente pelos caboclos, especialmente em emplastros para dores, edemas, contusões.
Faz parte também da farmacopeia homeopática.
Propriedades Medicinais da Cana do Brejo
Propriedades medicinais: anti-inflamatória dos rins e bexiga, antilítica, antidiabética, antirreumática, aperitiva, calmante das excitações nervosas e do coração, depurativa, diurética, diaforética, emenagoga, estomáquica, febrífuga, resolveste de tumores, sudorífera, tônica.
Para que serve a cana do brejo :
A cana do brejo é usada em dietas e formulações para emagrecimento, devido a suas qualidades diuréticas e sudoríferas. Não é mais uma planta milagrosa e sim um bom auxiliar.
Lembre-se que a melhor maneira de emagrecer é tendo uma dieta equilibrada e exercícios físicos, além disso é um bom auxiliar para quem tem problemas urinários.
A cana do brejo também é indiciada nos casos de afecções renais, albuminúria, arteriosclerose, catarro, pedras na bexiga, afecção da bexiga; cistite com dores, diabete, disúria, falta de regras, febre, gonorreia, hidropisia, inflamação dos rins, insuficiência cardíaca, leucorreia, micção sanguinolenta, picada de inseto, reumatismo, rins, sífilis.
Princípios Ativos: Ácido oxálico, inulina, taninos , matérias pécticas.
Cuidados há tomar
Contraindicações: Evitar o uso prolongado, pois pode resultar no surgimento de urólitos (por ser rica em oxalato de cálcio). Evitar seu uso em pacientes com cálculos renais de oxalato de cálcio.
Modo de usar:
Hastes: leucorreia, afecções renais;
Sumo fresco do colmo: disúria, hidropisia, aterosclerose, albuminúria, insuficiência cardíaca, dores nefríticas, sífilis e gonorreia, picada de insetos e catarro;
Cataplasmas das folhas frescas e contusas: tumores;
Suco do caule: arteriosclerose, lavar feridas, excitações nervosas e do coração.
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