Alfafa


Nome ciêntífico - Medicago sativa

A Alfafa é um dos aliados da medicina natural contra os problemas causados pelo colesterol ruim, o LDL, como comprovam estudos de laboratórios com animais.
Descrição : Planta pertencente a família das Fabaceae, também conhecida como luzerna, alfafa-de-flor-roxa, alfafa-verdadeira, melga-dos-prados.
Mais usada para alimentar os animais, a luzerna também é nutritiva para o ser humano, contendo níveis apreciáveis de proteínas, cálcio, magnésio, vitaminas C, E e K, e betacaroteno.
Tem sido usada sobretudo como suplemento alimentar para a debilidade e a convalescença, estimulando o apetite e o aumento de peso.
Herbácea que atinge até 80 cm de altura, com raízes, rizoma e caule compridos, de folhas ovais e dentadas, suas flores são a marelas ou violetas, pequenas e dispostas em cachos.
Origem : Ásia Menor e no Cáucaso.
Para que serve a alfafa.
Indicações : Analgésico, diurético (frutos) e antiespasmódico.
A alfafa é a redução do colesterol
Redução de colesterol; Resultados de estudos em animais: Vários estudos indicam que a ingestão da alfafa reduz absorção de colesterol e a formação de placas ateroscleróticas em animais. Em um estudo, a habilidade de alfafa em reduzir a acumulação de colesterol hepático em ratos alimentados com colesterol, foi aumentada com a remoção das saponinas presentes na alfafa. Em um estudo em cães da pradaria, a menor incidência de pedra de colesterol na vesícula biliar foi obtida com uma dieta rica em fibras (85% alfafa).
Em um estudo com 15 pacientes, sementes de alfafa adicionadas na dieta ajudaram a normalizar a concentração do colesterol no sangue de pacientes com hiperlipoprotenemia tipo II. Cholestaid - produto disponível nos Estados Unidos que contém 900 mg de Esterina processada e patenteada do extraio de alfafa, com 100mg de acido cítrico, reclama que neutraliza o colesterol no estomago antes que este chegue ao fígado, assim facilitando a excreção do colesterol sem nenhum efeito colateral ou toxicidade. Não existe nenhuma evidência que a canavaina ou seus produtos metabólicos afetam os níveis de colesterol.
A alfafa e a anorexia.
A infusão e os rebentos de luzerna fornecem nutrientes de boa qualidade e fáceis de absorver, sobretudo se tomados a médio prazo. Estão indicados para falta de apetite, convalescença, incapacidade de ganhar peso e anorexia nervosa.
A alfafa e os sintomas da menopausa
A luzerna é um alimento útil durante a menopausa. Ao contrário da soja, não inibe a absorção de minerais, como o ferro e o cálcio. Contém isoflavonas estrogênicas por isso, começou recentemente a ser usada para sintomas da menopausa, sobretudo combinada com a salva (Salina officinale).
Princípios Ativos : Rica em beta-caroteno, vitaminas C, D, E e K; cálcio, sapogenol de soja, hederagenina, ácido medicagenico, potássio e ferro.
Contraindicações/cuidados: Crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico comprometido devem evitar a ingestão de brotos alfafa devido à contaminação bacteriana frequente dos mesmos, a não ser que o produtor seja confiável e tenha certificação orgânica.
Efeitos colaterais: Sementes e broto de alfafa de origem duvidosa pedem ser contaminados com bactérias como Salmonete entérica e Escherichia coli. A maioria de pessoas a tas expostas a S. entérica ou E. Coli tem sintomas como diarreia, náusea, vômito, cólica abdominal e febre.
Infecção por E. coli pode causar síndrone-hemolitico-urinêmica e falência renal. Ingestão de alfafa seca e geralmente livre de efeitos colaterais sérios em pessoas adultas; Ingestão de tabletes de alfafa foi associado com reativação c em pelo menos 2 pacientes.
Modo de usar
Posologia: 5g de planta seca ou 10 g de planta fresca e 1 colher de sopa para cada xícara de água em decocto ou infuso. Pó: 5OO mg a 1 g diários. Extraio fluido: 5 a 10ml.
Dosagem : É uma das plantas mais usadas pela indústria para a obtenção da vitamina K e clorofila. É indicada nos casos de anemia e deficiência em vitamina K e cálcio. Nesses casos, usa-se o chá e o suco das folhas.
Interação medicamentosa: A vitamina K encontrada na alfafa pode antagonizar o efeito coagulante da warfarina, resultando na redução do tempo de protrombina. É possível que a alfafa também interfira na atividade imunossupressora de cortico-esteroides (prednisona ou ciclosporina).
Alfafa
Benefícios da Alfafa para a saúde.
A atividade hemolítica e anticolesterol das folhas e broto de alfafa é atribuída a uma saponina esteroidal composta de vários fatores (sapogenol de soja, hederagenina, acido medicagenico). A semente de alfafa contém o aminoácido tóxico, L-canavanina, análogo a arginina. Alguns brotos de alfafa podem conter ate 13g/kg de canavanine (peso seco). A quantidade de canavanina diminui com a idade da planta.
Os alcaloides estaquidrina e l-estaquidrina encontra­dos na semente da alfafa, possuem atividades emenagoga e lactogenica. As sementes da alfafa contem ate 11% de um óleo secante usado na preparação de tintas e vernizes.
Foram observadas mudanças na morfologia celular do intestino de ratos que foram alimentados com alfafa. Estes efeitos foram mais extensivos em animais que ingeriram a planta inteira do os que comeram somente o broto da alfafa. Acredita-se que a interação da saponina com o colesterol na membrana plasmática é apenas parcialmente responsável pelas mudanças celulares observadas.
A mudança em morfologia celular quando acompanhadas com mudanças na excreção de esteróides pode relacionar-se com um aumento na susceptibilidade de câncer de cólon. Uma doença similar a Lúpus eritre-matoso sistêmico (LÊS) foi observada em macacos que foram alimentados sementes de alfafa - anemia hemolítica, diminuição dos níveis de complemento plasmático, mudanças imunológicas e deposição de imunoglobulinas nos rins e na pele.
Em um estudo, ingestão de alfafa resultou em pancitopenia e hipocomplementenemia em participantes saudáveis. L-oanavanina foi apontado com um possível agente causador. A toxicidade da L-canavanina e principalmente causada por sua similaridade em estrutura com a arginina. A canavanina bloqueia o sitio de ligação de arginina em enzimas dependentes da arginina, interferindo sua ação enzimática.
A arginina reduz o efeito tóxico da canavanina in vitro. A canavaina pode também ser metabolizada em canalina, uma molécula análoga a ornitina. Canalina pode inibir o fosfato piridoxal e enzimas que requeiram o cofator B6. L-canavaina também foi capaz de alterar o nível de cálcio intracelular e alterar também a habilidade de regular síntese de anticorpos de algumas populações de células B e T. Tabletes de alfafa também foram associados com a reativação de LÊS in pelo menos 2 pacientes.
Houve um caso assintomático e reversível de pancitopenia com esplenomegalia em um homem que que ingeriu ate 160 gramas de sementes de alfafa diariamente como parte de uma dieta para reduzir colesterol. O colesterol plasmático reduziu de 218 mg/ dL para 130 a 160 mg/dL.
Acredita-se que a pantocitopenia foi causada pela canavaina. Ingestão de tabletes de alfafa e um autotratamento popular para asma e polinose (febre de feno). Não há nenhuma evidência cientifica que este tratamento e efetivo.
Felizmente, a ocorrência de sensibilização cruzada entre alfafa (uma leguminosa) e pólen de grama e pouco provável, assumindo que a alfafa não esteja contaminada com grama.
Um paciente faleceu de listeriose apôs ingerir tabletes de alfafa contaminados.
Não existe nenhuma evidência que a folha ou o broto da alfafa possuam efeito diurético, anti-inflamatório, antidiabético ou atividade antiúlcera em humanos. As saponinas da alfafa são hemoliticas in vitro.
Resultados de um pequeno estudo em humanos, mostrou que a planta pode reduzir os níveis de colesterol. Mudanças da morfologia celular intestinal foram observadas em ratos que ingeriram alfafa. As fibras e saponinas da planta da alfafa sequestram quantidades significativas de colesterol in vitro; saponinas do broto de alfafa exibem um nível menor de interação com o colesterol. A absorção do ácido biliatico in vitro é maior quando a planta inteira é usada e esta atividade não reduz quando as saponinas são removidas do extraio da alfafa.

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